O autismo é uma desordem global do desenvolvimento. Trata-se de uma alteração que afeta a capacidade da pessoa comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente - segundo as normas que regulam estas respostas.
Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam importantes retardos no desenvolvimento da linguagem, outros nem chegam a falar. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo são designados de Espectro Autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo.
As características mais comuns do autismo são:
* Dificuldade acentuada no uso de comportamentos não-verbais (contato visual, expressão facial, gestos);
* Dificuldade na fala (muitos não adquirem essa habilidade);
* Sociabilidade seletiva;
* Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades:
* Preocupação insistente com um ou mais padrões estereotipados (movimento circular, por exemplo);
* Assumir de forma inflexível rotinas ou rituais (ter "manias" ou focalizar-se em um único assunto de interesse, por exemplo);
* Maneirismos motores estereotipados (agitar ou torcer as mãos, por exemplo);
* Preocupação insistente com partes de objetos, em vez do todo (fixação na roda de um carrinho ou na boca de alguém que fala, por exemplo);
* Seguir uma rotina de vida e resistir mais do que uma pessoa comum resistiria quando ela é mudada;
* Tendência a uma leitura concreta e imediatista do contexto, seja ele linguístico ou ambiental ("levar tudo ao pé da letra").
Estatísticas recentes revelam que 01 em cada 150 crianças é diagnosticada com autismo nos Estados Unidos e o número é crescente. As causas biológicas exatas do autismo e das desordens do espectro autista são desconhecidas e consistem num grande desafio para a sociedade.
Até o momento, os pesquisadores ainda não identificaram claramente os fatores que causam o autismo. No entanto, terapeutas e pais têm experimentado diversas formas de ajudar as pessoas com autismo. Muitas abordagens de tratamento têm sido desenvolvidas – cada uma com diferentes filosofias e metodologias. Hoje o que se sabe é que o autismo é tratável. Grandes melhoras já são relatadas por todo o mundo.
Devido ao fato de o autismo não ser uma doença exclusivamente mental, e sim um problema orgânico que afeta vários sistemas, o tratamento deve ser muito cauteloso, além de multidisciplinar. Algumas técnicas utilizadas são: ABA (Análise do Comportamento Aplicada), TEACCH (Tratamento e Educação para Autistas e Crianças com Dificuldade de Comunicação), PECS (Comunicação por Troca de Figuras), dentre outras. Com certo destaque para a terapia ABA, que tem apresentado muitas respostas positivas e tem sido usada no mundo inteiro. Mas, infelizmente, são pouquíssimos os profissionais que a conhecem e a dominam no Brasil.
3 comentários:
Mônica, parabéns pela iniciativa. Aqui em casa, todos vestimos azul hoje em homenagem ao Santiago. Acredito mesmo que vamos vencer todas as batalhas que estamos nos propondo lutar. Obrigada por tudo. Larissa.
A iniciativa de vocês, com certeza, vai ajudar muito às famílias envolvidas na batalha pela inclusão do autista, além de dar mais um passo em direção à quebra de preconceitos.
Parabéns! Contem sempre comigo!
Graça Carvalho
OLA SOU DE DELMIRO GOUVEA, E TENHO UM FILHO DE 4 ANOS AUTISTA, AQUI NAO TEM CONDIÇOES PARA ESTAR DANDO O APOIO PRA ELE, SE BEM COM TODO O AMOR DA FAMILIA ELE ESTA CADA VEZ MELHOR.CADA DIA NOS SURPRENDE,ELE E MUITO NTELIGENTE EU CREIO QUE DEUS, IRA TIRAR MEU BEBE, DESSE MUNDNHO, EM QUE AS VEZES ELE SE ENCONTRA.ME MANTENHA INFORMADA POIS QUALQUER,NOVIDADE EU VOU ATE AI. BJS SABRNADA@BOL.COM.BR
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